[Nota do Crítica Desapiedada]: Karl Korsch escreveu observações críticas ao texto de Langerhans. Suas observações podem ser vistas em: Observações sobre as Teses sobre a Próxima Crise Mundial, a Segunda Guerra Mundial e a Revolução Mundial
A PRÓXIMA CRISE MUNDIAL, A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A REVOLUÇÃO MUNDIAL
(Teses)[1]
(As teses seguintes foram escritas por um camarada que não pertence a nosso grupo. Sem aprová-las completamente em sua forma atual, as consideramos interessantes e importantes o bastante para trazê-las à discussão. Nossos leitores estão convidados a participar desta discussão, que se inicia na edição atual com uma contribuição de Karl Korsch. Fecharemos a questão com uma declaração de nossa própria posição em um dos números seguintes da Council Correspondence).
– Comissão editorial –
1. A próxima crise mundial provavelmente coincidirá com a II Guerra Mundial. Devemos, em todo o caso, estar preparados para essa possibilidade.
2. A II Guerra Mundial colocará novamente a classe trabalhadora frente a frente com uma situação revolucionária mundial. Estamos chocados em perceber que as forças da revolução reunidas no ciclo revolucionário de 1850-1917 estão esgotadas e que os novos esforços nessa direção são fracos. É tarefa nossa promover a preparação organizacional e ideacional para a revolução mundial, esclarecer que passos nesta conexão são ineficientes, que atividades são meramente ações pela ação [Scheinaktionen][2] e que possibilidades de ação estão realmente abertas sob as novas condições e para a nossa realmente aproveitar ao máximo cada uma dessas possibilidades.
3. Conseguimos ganhar desde o começo deste século ampla experiência com relação às crises capitalistas, guerras capitalistas e convulsões revolucionárias do sistema mundial capitalista em seu todo. Já passou da hora de pôr ordem nesta experiência. Contentamo-nos principalmente em explicar as causas das guerras capitalistas; deve-se fazer uma tentativa, contudo, de compreender a estrutura capitalista da Guerra Mundial, sua função em todo o processo social para que o próprio processo, seu curso, sua ação, seu resultado, possam se tornar claros.
A crise mundial capitalista de 1913-1919 representa uma ação de crise mundial, guerra mundial e revolução mundial. Demonstrou-se que entre os Estados capitalistas a alternância imemorial de guerra e paz – que por si mesma acontece em outras conexões – está envolvida no ciclo industrial. A industrialização da guerra provocou a guerra industrial que se tornou uma forma especial de crise: a crise da guerra mundial. O que vale para absolutamente todas as crises capitalistas, a saber, que desnuda o caráter desumano e desordenado da sociedade burguesa e assim promove a tendência revolucionária da luta de classe dos trabalhadores almejando a ordem mundial do trabalho, valoriza num grau maior essa crise guerra mundial. No começo da I Guerra Mundial a crise se mantém, no seu fim, ocorre a tentativa de ação mundial revolucionária por parte da classe trabalhadora.
A primeira crise da guerra mundial forma o fechamento do período de melhoria de 1895-1913 (“onda longa”) e inaugura o período atual; as características distintivas daquela crise deixam claro o caráter especial do período atual (“longo”) de depressão. Na crise da guerra mundial, a destruição era o objetivo de uma produção intensificada para além de sua própria medida. Uma vez que a indústria foi convertida numa indústria de guerra, a pressuposição para a crise foi dada mais uma vez no âmbito da crise, a superprodução ocorreu mais uma vez como produção de materiais de destruição e realizou o trabalho especial de qualquer crise: destruição de valor que não pode ser transformado em lucro. Deste modo, a crise se sobressaltou. A superprodução, na medida em que produziu a guerra, aparentemente se tornara produção lucrativa. Adquirira assim de uma vez um sentido, como os que morriam nas cercas de arame farpado e de fome em casa – um sentido capitalista, desumano. Fantásticos lucros de guerra fluíam para os bolsos de capitalistas individuais. Nas frentes, a competição assumia um caráter heroico. A concorrência mortal, literalmente, impulsionou ao extremo os limites de desempenho e revolucionou as técnicas e a organização. A indústria, na forma da indústria de guerra, viveu uma ascensão fervorosa e enganadora. Entrementes, contudo, o idílio lucrativo das duas décadas pré-guerra explodiu nas tempestades de aço das batalhas materiais e voou para longe com as nuvens de gás sobre os campos devastados por cartuchos – para vencedores e vencidos e aqueles que não podem ser trazidos de volta. Assim, a grande crise seguiu as leves “crises comerciais” de 1901 e 1907 – em geral, sinais que não foram compreendidos – e fizeram época. Nesta crise, se tornou claro que as forças produtivas poderosas haviam sido ocultadas detrás do negócio capitalista dos tempos de paz. Mas, uma vez livre da guerra, as forças produtivas ameaçaram explodir o sistema estatal nacional baseado no trabalho assalariado e no capital. Este avanço das forças produtivas que ocorre com o poder elementar cego de uma catástrofe natural foi frequentemente interrompido como a própria revolução mundial. Esse tipo de artes interpretativas, que eliminam as distinções claras, não é necessário. Pois, após a exaustão das energias militares do capital, apresentou-se o portador real das forças produtivas, a própria classe trabalhadora, com a tentativa de uma ação mundial revolucionária. E foi só após a exaustão não vitoriosa das energias revolucionárias da classe trabalhadora que os esforços gigantescos empreendidos nesta crise, nesta guerra, nesta revolução, perderam novamente tanto seu significado burguês como proletário. Para a classe capitalista, se tornou óbvio que a questão fora meramente uma de superprodução e destruição de valor que não podia ser transformado em lucro; para a classe trabalhadora, que a crise da guerra mundial só poderia ser encontrada pela ação revolucionária mundial, que, quando se tentar qualquer coisa a menos numa situação assim, a classe, como um exército de milhões, simplesmente cessa de funcionar como criadora da história.
As novas forças produtivas somente puderam ser novamente forçadas a voltar ao sistema capitalista mundial para negócios pacíficos com grande dificuldade. Assim que as forças produtivas reunidas até 1913, destrutivamente libertadas na I Guerra Mundial e desde então aumentadas ainda mais, e que haviam sido postas, até certo ponto, em movimento há alguns anos, se tornou aparente nas grandes crises mundiais do presente que o âmbito do sistema social Estado-nação assentado no trabalho assalariado e no capital já se tornara um grilhão opressivo para as forças produtivas. É verdade que nas crises do pós-guerra é possível vinculá-los à relação de produção trabalho-capital e ao processo de valorização capitalista e integrá-los ao quadro do Estado nacional, mas a capacidade do aparato industrial não pode ser plenamente aproveitada nem mesmo na prosperidade. A restrição nacional da produção torna-se o método de superação das crises.
Julgamentos grosseiramente contraditórios sobre o período atual, “período de decadência do capitalismo” (Sombart, Varga), “segunda revolução industrial” (Otto Bauer, Boris), julgamentos que se agarram tão abstratamente a um lado do processo quanto no período anterior às diversas teorias do imperialismo e suas derivadas e retardatárias. O caráter peculiar do período de depressão atual (“longo”) é expresso no caráter da crise da guerra mundial e das crises do pós-guerra de 1921 e 1929. São crises do sistema. É legítimo esperar que a próxima crise da guerra mundial tenha o mesmo caráter.
4. Hoje, após a transição da crise aguda à depressão se consumar (conforme o aumento da produção nos EUA, Inglaterra, França e Alemanha, em 1933; a ofensiva de exportação japonesa, a onda de greves americana), é possível se fazer o prognóstico de que agora, após uma depressão grave e morosa, assim que a atual guerra comercial tiver conduzido a resultados mais ou menos úteis, haverá um alívio que se encerrará na próxima crise mundial. Não há motivos que possam nos levar a não esperar a próxima crise mundial por volta de 1940 com certa expectativa e a calcular e dar nossos passos de acordo com ela.
As novas formas monopolistas do Estado e do capital – filhos da grande crise contemporânea – cumprem a tarefa especial da economia política na atualidade: impor ao menos o máximo de desenvolvimento das forças produtivas transcendentes dentro do âmbito dado. As crises mundiais fundiram o capital e o Estado – esses dois lados da relação social fundamental, trabalhador assalariado e capitalista – numa única armadura blindada para se assegurarem da continuidade de sua existência. Do sujeito automático capital com o Estado garantidor como órgão especial, surgiu o unitário Estado-sujeito capital. O Estado é, hoje, mais que o mero capitalista “ideal” total, o que se expressa em suas funções multiplicadas. A classe dominante assumiu uma nova aparência através da injeção de sangue da classe média e subjugou, por meio da revolução política e a reforma social, a classe trabalhadora e todos os estratos restantes a amplas modificações. O Estado-sujeito capital toma o monopólio da luta de classes. O despedaçamento dos órgãos de classe dos trabalhadores é seu primeiro ato. Inicia-se uma ação social pacificadora implacável a fim da incorporação “orgânica” da parte do capital representada pelo trabalho assalariado ao novo Estado. Ao mesmo tempo, se realiza uma reorganização ampla da classe capitalista para ajustá-la à tarefa especial da economia política no período atual. Há hoje toda uma gama de graus de fusão Estado e capital. As distinções estão fundamentadas em diferenças na história nacional, e não em princípios de natureza diferente. (1. Identidade de Estado e capital, planificação central com responsabilidade individual dos gerentes de fábrica: capitalismo de Estado bolchevique. 2. Criação de órgãos autoritários especiais de economia política, ao qual o empreendedor individual independente deve responder: “Condução econômica” [Wirtschaftssteuerung] nacional-socialista. 3. Autodisciplina corporativa dos capitalistas sob controle estatal: “intervenção sistemática” fascista. 4. A NRA americana, embora diferente em todos os aspectos, também apresenta traços similares. – etc., etc.) A lucratividade do setor privado é substituída pela lucratividade da economia nacional. O Estado-sujeito capital organiza o mercado interno, regula – um “cartel geral” nacional – os preços e, com isso, intensifica ao mesmo tempo a concorrência internacional. A política comercial internacional se tornou a questão vital (“crepúsculo da autarquia”). As novas formas monopolistas não só retardaram o curso cíclico da economia mundial como também não retiram sua própria esfera de influência da “lei natural” capitalista. Em relação às crises, elas apenas podem, na medida em que eliminam o automatismo, causar uma distribuição diferente da superprodução que ocorre periodicamente e da fome simultânea dentro da economia estatal (cf. a Itália e a Rússia na última crise).
5. As forças produtivas que foram liberadas na guerra no início do período atual e que desde então aumentaram ainda mais só podem alcançar no quadro dado da política e da economia um desenvolvimento semelhante ao de uma crise sob a forma de uma Segunda Guerra Mundial. É este o fundamento da inquietação mundial. Mostra-se cada vez mais claramente que as campanhas pela superação da crise[3] das novas economias estatais monopolistas têm simultaneamente o caráter de campanhas de armamento. Cada vez mais, o armamento é precisamente o conteúdo da energia industrial (motorização, aviação, química, etc.) que impulsiona o mundo. Em grande escala, nos planos de produção de longo prazo o material explosivo é acumulado e amontoado. Igualmente, a campanha de pacificação social é a preparação para a guerra. A ideologia do desarmamento deu lugar à vita militante, ao espírito militarista e de segurança. (O Labour Party, em seu memorando, adentra na frente de guerra: “Guerra de sanções contra os que quebram a paz” embalada numa ideologia mortinha das nações populares. A Internacional Comunista é posta na preparação para a guerra pela aliança franco-russa). Os motivos para o conflito são incontáveis, sendo que o mais importante é a expansão japonesa no extremo Oriente, o foco da segunda guerra mundial. Assim, parcialmente no planejamento consciente, parcialmente nas costas dos participantes, a II Guerra está sendo preparada.
Aí se apresenta o espetáculo contraditório de que as próprias formas de Estado e de economia características da atualidade precisam de e querem paz, em parte porque seu armamento é insuficiente, em parte porque estão assustados pela vaga suspeita de que o sistema estatal baseado no trabalho assalariado e no capital não sobreviverá à Segunda Guerra Mundial inclusive em suas formas mais modernas – e que são exatamente eles que estão preparando a guerra com mais eficiência. Revelam-se mais e mais como formas de transição para a Segunda Guerra, que presumivelmente coincidirão com a próxima crise mundial.
6. Deve se compreender até que ponto as novas formas monopolistas facilitam a revolução mundial dos trabalhadores e quais são as dificuldades reais da nova situação.
A série de revoluções políticas nacionais nas quais as crises do pós-guerra desembocaram, assim que a força de ação revolucionária da classe trabalhadora foi esgotada, criou em escala nacional uma nova ordem internacional bastante semelhante, na qual a crise da segunda guerra mundial se revelará como uma desordem perigosa do mundo. Na segunda guerra mundial ficará óbvio que existe somente um programa convincente: a ordem mundial do trabalho e que a libertação dos trabalhadores é a pré-condição de sua realização. Porém, se os trabalhadores não conseguirem lutar por sua liberdade, então a classe dominante ampliará internacionalmente os novos meios de dominação, hoje construídos em escala nacional, sobre escombros e sangue e submeterá as forças produtivas a um adestramento ainda mais rigoroso. Será este o conteúdo das novas lutas revolucionárias mundiais. O livre desenvolvimento das forças produtivas será garantido somente pela ação de seus detentores.
A ação morosa que se cultivou no movimento operário, pré-condição para a vitória das revoluções nacionais, não foi tanto resultado de uma derrota revolucionária individual, mas, sobretudo, o resultado da paralisia e da decomposição que causaram a associação real do movimento operário com as tarefas social-reformistas e político-revolucionárias, ou seja, a associação real da revolução burguesa com a proletária. Como o movimento operário, até 1914 envolvido em lutas salariais, negociações tarifárias, batalhas eleitorais e política social, não tinha realmente agido em momento algum para romper a estrutura das formas de Estado e sociedade assentadas no trabalho assalariado e no capital, uma vez que além desta “luta cotidiana” real, o objetivo final, como era chamado, e como, nessas circunstâncias, as minorias proletárias revolucionárias, transcendendo as subcorrentes utópicas, só poderiam vir a ser mais um suplemento ideológico às verdadeiras ações dos trabalhadores assalariados – em uma palavra: posto que as energias revolucionárias acumuladas no ciclo revolucionário de 1850-1917 estavam dedicadas às tarefas nacionais, os trabalhadores entram completamente despreparados numa situação que só poderiam vencer com a revolução mundial. Permanece uma glória indelével da revolução russa de outubro que em sua primeira fase heroica os revolucionários russos tentaram, contudo, fazer avançar sua revolução russa como a incipiente revolução mundial. A classe trabalhadora não acompanhou – como se demonstrou – o ritmo das batalhas materiais. O trabalho destrutivo da guerra mundial criara condições com as quais as energias existentes do movimento operário não conseguiram lidar. Os trabalhadores “recuaram repetidamente ante a enormidade ainda difusa dos seus próprios objetivos”[4]. Por enquanto, seguiram-se anos de uma inexorável ação morosa. Da Internacional Comunista, só restava um fóssil mutilado e esmigalhado.
Demonstrou-se que em muitos lugares um recondicionamento nacional ainda era necessário para criar as pré-condições para a revolução dos trabalhadores. A revolução nacional de 1917 contém, por isso, também os elementos da contrarrevolução. Não foi simplesmente a contrarrevolução burguesa que triunfou contra a revolução dos trabalhadores, mas sim a limitação nacional das lutas revolucionárias, sua tarefa e gênese histórica nacional também marcaram de antemão a Revolução “Russa” com os elementos da contrarrevolução. Toda vitória nacional da revolução foi, enquanto tal, já contrarrevolucionária. Isso não muda nem mesmo se as revoluções nacionais em série forem interpretadas como a “revolução permanente” e forem tingidas com a aparência da revolução proletária mundial.
Esta situação explica o singular crepúsculo bolchevique-fascista que se encontra sobre o mundo hoje. Revoluções triunfam de maneira contrarrevolucionária, contrarrevoluções triunfam de maneira revolucionária. Algo completamente inesperado acontece: a “classe média”, assustada com a guerra e a crise, “acordou” quando os trabalhadores estavam esgotados, mas a autoconfiança da burguesia foi abalada por crises mundiais inauditas. Para ela, o crepúsculo entre as grandes decisões é a iluminação mais atraente. Ela desenvolve a “nova militância”, tem ideias, fala em línguas. Ela descobre que não se pertence realmente a uma classe, mas sim a um estrato. Ela evoca, com bons motivos, o espírito militar para estimular o e servir ao aparato industrial que ostenta claramente legível em si a logomarca da “guerra mundial”. Torna-se pregadora e porta-bandeira da única possibilidade no cenário dado: a nova reorganização monopolista do capital, que corresponde à tarefa especial da economia política no período atual. Ela ascende, com a ajuda dos estratos médios, em grande parte, a posições estatais, incorporando-se parcialmente ao Estado-sujeito capital.
Para o capital monopolista, essa adição de pessoal vem a calhar. Para os trabalhadores revolucionários, o novo estado de coisas é satisfatório: o homem fascista de classe média fascista como chanceler ou ministro do capital monopolista é melhor que o socialista à la Hermann Müller ou Carl Severing. Agora, onde a revolução política e a única reforma social possível contra os trabalhadores triunfou e provou-se para os trabalhadores como uma falta de liberdade total, os trabalhadores ao menos conseguiram a liberdade negativa para seus próprios objetivos monstruosos. Nenhum Kautsky e nenhum de seus discípulos russos pode querer lhes sussurrar “de fora” qual é sua verdadeira missão “histórica”. Nenhum Bernstein e nenhum de seus professores ingleses podem interpretar ainda a conquista de lugares no Estado como uma “habituação ao socialismo”. Retirar a poeira da imagem dos irmãos gêmeos marxistas é o que basta para se mostrar claramente o que mudou. O cordão umbilical entre a revolução burguesa e a proletária é cortado. A derrubada mundial do capital e do Estado tornou-se uma tarefa palpavelmente concreta.
As dificuldades reais da nova situação decorrem todas, contudo, da circunstância de que as ações revolucionárias da classe trabalhadora, apesar das amargas lutas em todos os países do mundo (os EUA estão entrando numa fase de grandes lutas de classe), têm que recomeçar todas do zero, ao mesmo tempo em que, com a aproximação da segunda guerra mundial, uma segunda situação revolucionária mundial está adentrando no horizonte.
Obras de Marx
O 18 de brumário de Luís Bonaparte [tradução de Nélio Schneider]. São Paulo, Boitempo, 2010.
MEW Band 8. Berlin, Dietz Verlag, 1960, p. 111-207.
[1] Traduzido por Thiago Papageorgiou a partir do alemão, Die nächste Weltkrise, der zweite Weltkrieg und die Weltrevolution,disponível em: https://www.yumpu.com/de/document/read/21188032/die-nachste-weltkrise-der-zweite-weltkrieg-und-die-weltrevolution. Revisado a partir da versão em inglês, The Next World Crisis, the Second World War and the World Revolution, disponível em: https://www.marxists.org/subject/left-wing/icc/1935/05/thesis.htm. Nas citações de Marx, indicamos, após revisar a tradução, a referência à edição mais recente em português, seguida da referência ao original alemão.
[2] Este termo em alemão também pode ser entendido como uma “ação ilusória”. [N. T.]
[3] Überwindung, traduzida por nós como superação, possui também um sentido de sacrifício. [N. T.]
[4] Marx (2011), p. 30 [1960, p. 118].