Como Lênin levou a Stálin – Workers Solidarity Movement

Este é um breve e objetivo relato de como as fundações do terror stalinista foram introduzidas por políticas de Lênin e Trotsky nos primeiros dias da Revolução Russa.

Para a esquerda leninista, o colapso da URSS levantou mais perguntas do que respostas. Se a União Soviética realmente foi um ‘estado operário’, por que os trabalhadores ficaram relutantes em defendê-la? Por que eles, na verdade, acolheram as mudanças?

O que aconteceu com a máxima de Trotsky “revolução política ou contrarrevolução sangrenta”? Aquelas organizações leninistas que não enxergam mais a União Soviética como um estado operário também não escapam às contradições. Se Stálin foi a origem do problema, por que tantos trabalhadores russos culpam também Lênin e outros líderes bolcheviques?

A mitologia de “Lênin, criador e sustentador da revolução Russa” está agora morrendo. Com ela, irão também todos os grupos leninistas, pois à medida em que os arquivos soviéticos forem sendo abertos, ficará cada vez mais difícil defender o legado de Lênin. A esquerda no ocidente se esquivou e falsificou o debate em torno de Lênin por 60 anos. Contudo, agora temos uma proliferação de artigos e meetings [conferências] feitos por vários grupos trotskistas tentando convencer os trabalhadores de que Lênin não levou a Stálin. Infelizmente, grande parte deste debate é ainda baseado nas calúnias e falsificações da história, o que tem sido sintomático do bolchevismo desde 1918. As questões-chave do que compromete o stalinismo e de quando o “stalinismo” entrou em prática pela primeira vez são desviadas em favor da retórica e da falsidade histórica.

O stalinismo é definido por muitas características e, de fato, algumas delas são mais difíceis do que outras no sentido de serem delegadas a Lênin. Dentre os pontos principais da política externa de Stálin, por exemplo, estava a ideia de coexistência pacífica com o Ocidente, enquanto o ‘socialismo’ era construído na URSS (“socialismo em um país”). Lênin é frequentemente apresentado como o extremo oposto, estando disposto a arriscar tudo pela causa da revolução internacional. Entretanto, essa história, assim como muitas outras, não se mostra consistente. Outros pontos que muitos considerariam característicos do stalinismo incluem a criação de um estado de partido único, nenhum controle pela classe operária da economia, o domínio ditatorial de indivíduos sobre a grande massa da sociedade, o esmagamento brutal da ação de todos os trabalhadores e o uso de calúnias e distorções históricas contra outros grupos de esquerda.

SOCIALISMO EM UM PAÍS

O tratado Brest-Litovsky de 1918, que retirou a Rússia da Primeira Guerra Mundial, também rendeu uma grande parte da Ucrânia aos austro-húngaros. Obviamente, não havia condições de continuar uma guerra convencional (especialmente devido ao fato dos bolcheviques terem usado o slogan “paz, terra, pão” para ganhar apoio em massa da população). No entanto, a presença do movimento Makhnovista na Ucrânia, demonstrou claramente um vasto potencial revolucionário entre os camponeses e trabalhadores ucranianos. Nenhuma tentativa foi feita para apoiar ou sustentar aquelas forças que procuravam combater uma guerra revolucionária contra os austro-húngaros. Eles foram sacrificados a fim de ganhar uma trégua para construir o “socialismo” na Rússia.

O segundo ponto a se considerar sobre o internacionalismo de Lênin é sua insistência, de 1918 em diante, de que a tarefa era construir um “capitalismo de estado”, pois “se, introduzíssemos um capitalismo de estado em aproximadamente 6 meses, alcançaríamos um enorme êxito”[1]. Ele também dizia que o “socialismo não é mais do que um monopólio capitalista de Estado feito para beneficiar todo o povo[2].”. Isto nos chama a questionar o conceito de socialismo de Lenin.

ESTADO COM UM ÚNICO PARTIDO

Outro elemento chave que muitos associariam com o stalinismo era a criação de um Estado com um único partido, e o silenciamento de todas as correntes de oposição dentro do partido. Muitos trotskistas tentarão dizer a você que os bolcheviques encorajaram os trabalhadores a tomar posse e debater os pontos do dia, tanto os de fora quanto os de dentro do partido. A realidade é muito diferente, tendo em vista que os bolcheviques rapidamente sufocaram as forças revolucionárias que atuavam fora do partido, e depois fizeram o mesmo com as forças internas que não seguiram a linha do partido.

Em abril de 1918, a polícia secreta bolchevique (a Cheka) invadiu 26 centros anarquistas em Moscou. 40 anarquistas foram mortos ou feridos e mais de 500 foram presos[3]. Em maio, as principais publicações anarquistas foram fechadas[4]. Ambos os acontecimentos aconteceram antes da desculpa da deflagração da Guerra Civil poder ser usada como uma ‘justificativa’. Essas invasões aconteceram pois os bolcheviques estavam começando a perder seus argumentos sobre a gestão da indústria russa.

Também em 1918, uma facção do partido bolchevique foi crítica quanto a introdução do ‘Taylorismo’ pelo partido (o uso do trabalho por peça e tempo, com os estudos de movimentação para medir o resultado de cada trabalhador, essencialmente a ciência da extração do suor). O jornal Kommunist foi forçado a deixar Leningrado quando a maioria da conferência do partido de Leningrado apoiou a exigência de Lênin reivindicando “que os seguidores do Kommunist cessassem a existência de sua organização à parte”[5].

O jornal teve sua última publicação em Maio, silenciado “não pela discussão, persuasão ou compromisso, mas por uma campanha de alta pressão nas organizações do Partido, apoiada por uma ofensiva violenta da imprensa do partido[6]…”. Lá se vai o incentivo ao debate!!

Um outro exemplo de ‘incentivo ao debate’ pelos bolcheviques foi visto no tratamento dado aos Makhnovistas na Ucrânia. Este exército partisan que lutou tanto contra os nacionalistas ucranianos quanto os generais Brancos libertou, de uma só vez, mais de 7 milhões de pessoas. Ele foi liderado pelo anarquista Nestor Makhno, e o anarquismo cumpria grande parte da ideologia do movimento. A zona libertada era governada pelo soviete democrático dos trabalhadores e camponeses, e muitas cooperativas foram consolidadas no local.

ECOS DA ESPANHA

Os makhnovistas entraram três vezes em acordo com os bolcheviques, a fim de manter uma forte oposição unificada contra os Brancos e os nacionalistas. Apesar disso, foram traídos pelos bolcheviques três vezes, e, na terceira vez, foram destruídos após os bolcheviques prenderem e executarem todos os delegados enviados ao conselho da junta militar. Isso aconteceu sob as instruções de Trotsky! A descrição de Daniel Guérin das relações de Trotsky com os makhnovistas é instrutiva: “Ele se recusou a dar armas para os partidários de Makhno, falhando em seu dever de auxiliá-los, e subsequentemente os acusou de traição e de se permitirem ser vencidos pelas tropas do exército Branco. O mesmo procedimento foi seguido 18 anos depois pelos stalinistas espanhóis contra as brigadas anarquistas”[7].

O ultimato na vida política fora ou dentro do partido foi posto em 1921. O congresso do partido em 1921 baniu todas as facções do próprio partido comunista. Trotsky fez um discurso denunciando uma dessas facções, a chamada Oposição Operária, como tendo “substituído o direito dos trabalhadores de eleger seus representantes acima do partido. Como se o partido não tivesse o direito de exercer sua ditadura, mesmo que essa ditadura chocasse temporariamente com as mudanças de humor da democracia operária”[8].

Logo em sequência, a revolta de Kronstadt foi usada como uma desculpa para o exílio, prisão e execução dos últimos anarquistas. O legado político usado para acusar Stálin havia sido cumprido muito antes da morte de Lênin. As dissidências haviam sido silenciadas dentro e fora do partido. O estado de um único partido já estava consolidado desde 1921. Stálin pode ter sido o primeiro a executar membros do partido em larga escala, mas com a execução daqueles revolucionários fora do partido e o silenciamento de dissidentes dentro dele que aconteceu em 1918, a lógica de expurgo já estava claramente em vigor.

A CLASSE OPERÁRIA SOB LÊNIN

Outra área-chave é a posição da classe operária na sociedade stalinista. Nenhum trotskista discordaria de que, sob Stálin, os trabalhadores não tinham poder de decisão em seus locais de trabalho e sofriam condições atrozes sob a ameaça do punho de ferro do estado. Ainda assim, essas condições surgiram sob o comando de Lênin, e não Stálin. Imediatamente após a revolução, os trabalhadores russos tentaram federalizar os comitês de fábrica com o objetivo de maximizar a distribuição de recursos. Isto foi bloqueado, com ‘orientação’ dos bolcheviques, pelos sindicatos.

No início de 1918, a base do limitado controle operário oferecido pelos bolcheviques (na realidade, pouco mais do que a contabilidade) tornou-se clara quando todas as decisões deveriam ser aprovadas por um corpo superior no qual não mais do que 50% poderiam ser trabalhadores. Daniel Guérin descreve o controle bolchevique das eleições nas fábricas: “as eleições nos comitês de fábrica continuaram a existir, mas um membro da célula comunista lia em voz alta uma lista de candidatos previamente elaborada e a votação era realizada com os trabalhadores levantando as mãos na presença de guardas armados ‘comunistas’. Qualquer um que declarasse oposição aos candidatos propostos era submetido a cortes salariais, etc.[9]

No dia 26 de Março de 1918, o controle operário sobre as linhas de trem foi abolido por meio de um decreto cheio de frases ameaçadoras, destacando a “disciplina de ferro do trabalho” e gerenciamento individual. Pelos menos, as linhas de trem estavam funcionando adequadamente, argumentam os trotskistas. Em Abril, Lênin publicou um artigo no Izvestia no qual incluía a introdução de um sistema de cartão para medir a produtividade de cada trabalhador. Ele disse: “(…) nós precisamos organizar na Rússia o estudo e o ensino do sistema Taylor”. “Submissão inquestionável a uma vontade única é absolutamente necessário para o sucesso do processo de trabalho… a revolução exige, nos interesses do socialismo, que as massas obedeçam inquestionavelmente e obedeçam à vontade única dos líderes no processo de trabalho”[10]. Lênin declarou isso em 1918. Isto aconteceu antes da eclosão da guerra civil, ou seja, as afirmações de que os bolcheviques estavam tentando maximizar o controle operário até a guerra civil os impedir não faz sentido.

Com a eclosão da guerra civil, as coisas tornaram-se muito piores. No fim do mês de maio foi decretado que não deveria ser eleito mais de 1/3 do pessoal de gestão das empresas industriais[11]. Alguns “destaques” dos anos seguintes são dignos de nota. No nono congresso do partido em Abril de 1920, Trotsky fez seus comentários infames sobre a militarização do trabalho: “a classe operária (…) deve ser colocada aqui e ali, deve ser direcionada, comandada como os soldados. Os desertores do trabalho devem ser submetidos em batalhões de punição ou colocados em campos de concentração”[12]. O próprio congresso declarou que “nenhum sindicato deve intervir diretamente na gestão industrial”[13].

GESTÃO DE UM ÚNICO HOMEM

No congresso dos sindicatos em abril, Lênin gabava-se de como em 1918 ele tinha “apontado para a necessidade de reconhecimento da autoridade ditatorial de indivíduos isolados com o propósito de levar a cabo a ideia soviética”[14]. Trotsky declarou que “o trabalho deveria ser (…) obrigatório em todo o país, compulsório para cada trabalhador como base do socialismo”[15] e que a “militarização do trabalho não era medida de emergência”[16]. Em Terrorismo e Comunismo, publicado por Trotsky naquele ano, ele disse que “os sindicatos devem disciplinar os trabalhadores e ensinar-lhes a colocar os interesses da produção acima de suas próprias necessidades e exigências”. É impossível diferenciar estas políticas das políticas trabalhistas de Stálin.

REVOLTAS OPERÁRIAS

Talvez a condenação mais notável do regime stalinista tenha vindo do esmagamento das revoltas operárias, tanto as bem conhecidas do leste de Berlin (1953), Hungria (1956) e Tchecoslováquia (1968), como de dezenas de revoltas menores e menos conhecidas. A primeira destas grandes revoltas ocorreu durante o período de Lênin, devido à forte intimidação em 1921 à Kronstadt, uma cidade e base naval próxima a Petrogrado. A revolta aconteceu essencialmente quando Kronstadt tentou eleger democraticamente um soviet e emitiu uma série de proclamações exigindo o retorno aos sovietes democráticos, à liberdade de imprensa e de expressão para os partidos socialistas de esquerda[17].

Isto ganhou apoio não apenas da massa de trabalhadores e marinheiros da base, mas também das fileiras do partido bolchevique. A resposta de Lênin foi brutal. A base foi invadida e muitos dos rebeldes que não conseguiram escapar foram executados. Kronstadt havia sido a força motriz da revolução em 1917, e em 1921 a revolução morreu com ela.

Existem outras características do stalinismo comumente aceitas. Uma outra que vale a pena analisar é a forma como as organizações stalinistas usam da difamação como arma contra outros grupos de esquerda. Outra é a forma como Stálin reescreveu a história. Novamente, aqui encontra-se muitas semelhanças com o leninismo. Makhno, por exemplo, deixou de ser aclamado pelos jornais bolcheviques como o “Nêmesis dos Brancos”[18] para ser descrito como um kulak [NT: fazendeiro rico] e um bandido.

DIFAMAÇÕES

Os trotskistas modernos adoram repetir esse tipo de difamação juntamente com a descrição de Makhno como um antissemita. No entanto, o historiador judeu M. Tchernikover diz: “é inegável que, dentre todos os exércitos, incluindo o exército Vermelho, os makhnovistas eram os que mais respeitavam a população civil no geral, e a população judaica em particular.[19]

Na liderança dos makhnovistas haviam judeus, e para aqueles que desejavam se organizar dessa forma havia destacamentos específicos dos judeus. O papel que os makhnovistas desempenharam derrotando os Brancos foi apagado da história por todos os historiadores trotskistas, contudo, outros historiadores consideram que eles empreenderam um papel muito mais decisivo que o exército Vermelho na derrota de Wrangel[20].

Kronstadt fornece outro exemplo de como Lênin e Trotsky usaram a calúnia contra seus opositores políticos. Ambos tentaram descrever a revolta como sendo organizada e liderada pelos Brancos. No dia 3 de março de 1921, o Pravda a descrevia como “uma nova trama dos Brancos… esperada e indubitavelmente preparada pela contrarrevolução francesa”. Lênin, no seu relatório ao 10º congresso do partido no dia 8 de março, disse: “Os generais Brancos, como todos sabem, tiveram um importantíssimo papel nisso. Isto está totalmente comprovado”[21].

No entanto, até Isaac Deutscher, o biógrafo de Trotsky, disse em O Profeta Armado: “Os bolcheviques denunciaram os homens de Kronstadt como rebeldes contrarrevolucionários, liderados por um general Branco. A denúncia parece ter sido infundada”[22].

REESCREVENDO A HISTÓRIA

Alguns trotskistas modernos reproduzem essas calúnias, outros como Brian Pearce (historiador da Liga Socialista dos Trabalho na Grã-Bretanha) tentam negar esse acontecimento: “Não houve nenhuma pretensão de culpar os rebeldes de Kronstadt como guardas Brancos”[23]. Na verdade, o único general czarista no forte havia sido colocado lá como comandante por Trotsky alguns meses antes! Vamos deixar as últimas palavras sobre isto aos trabalhadores de Kronstadt: “Camaradas, não se deixem enganar. Em Kronstadt, o poder está nas mãos dos marinheiros, dos soldados vermelhos e dos trabalhadores revolucionários”[24].

Existe ironia no fato de que tais táticas de difamação e reescrita da história, tal como aperfeiçoadas sob o poder de Lênin, foram mais tarde usadas com tal efeito contra os trotskistas. Trotsky e seus seguidores foram denunciados como “fascistas” e agentes do imperialismo internacional. Eles foram reescritos e expurgados da história da revolução. No entanto, hoje em dia, seus seguidores, os últimos leninistas sobreviventes, usam as mesmas táticas contra seus oponentes políticos.

O objetivo desse artigo é provocar um debate extremamente necessário na esquerda irlandesa sobre a natureza do leninismo e sobre como a revolução Russa fracassou. O contexto do colapso no leste europeu torna muito mais urgente que esse debate vá além das mesmas velhas mentiras. Se o leninismo está no coração do stalinismo, então as organizações que seguirem os ensinamentos de Lênin estão fadadas a repetir novamente os mesmos erros. Qualquer indivíduo numa organização leninista que se nega a levar esse debate a sério é tão cego e enganado assim como todos aqueles membros do partido comunista que pensavam que a União Soviética era um país socialista até o dia em que entrou em colapso.

SOBRE CITAÇÕES E CITAÇÕES ERRADAS

O problema ao escrever um artigo cobrindo esse período histórico é de onde você seleciona as suas citações. Tanto Lênin como Trotsky mudaram suas posições muitas vezes nesse período. Muitos leninistas, por exemplo, tentam mostrar a oposição de Lênin ao stalinismo citando Estado e Revolução (1917). Isto é pouco mais do que engano, pois Lênin não tentou colocar em prática o programa delineado nesse panfleto. De qualquer forma, ele ainda contém a sua curiosa concepção de controle operário.

Utilizei apenas citações da revolução de Outubro até 1921, e em todos os casos essas citações são ora declarações de política, ou o que deveria ser política na época. Como os socialistas estão conscientes, os governos da oposição podem muito bem dizer: “Os cortes na saúde prejudicam os idosos, os doentes e os deficientes”. No entanto, é no poder que se vê exposto o seu verdadeiro programa.

From Workers Solidarity No 33, 1991


[1] V.I. Lenin, “Left wing childishness and petty-bourgeois mentality”, h.

[2] V.I. Lenin, “The threatening catastrophe and how to fight it”, u.

[3] M. Brinton “The Bolsheviks and workers control” page 38, r.

[4] M. Brinton page 38, 5.

[5] Brinton, page 39, s.

[6] Brinton, page 40, t.

[7] D. Guerin “Anarchism”, page 101, r.

[8] Brinton, page 78, i.

[9] Guerin, page 91, es.

[10] Brinton, page 41.

[11] Brinton, page 43.

[12] Brinton, page 61, o.

[13] Brinton, page 63, f.

[14] Brinton, page 65.

[15] 1981 for politic a.

[16] I. Deutscher, “The Prophet Armed” pages 500-07.

[17] Ida Mett,”The Kronstadt Uprising”, page 38.

[18] A. Berkman, “Nestor Makhno”, page 25.

[19] quoted by Voline “The Unknown Revolution”, page 572.

[20] P. Berland, “Mhakno”, Le Temps, 28 Aug, 1934.

[21] Lenin, Selected Works, vol IX, p. 98.

[22] Deutscher, The Prophet Armed, page 511.

[23] Labour Review, vol V, No. 3.

[24] I. Mett, page 51.

O presente artigo foi traduzido por Miguel Bogado, a partir da versão disponível em: https://libcom.org/history/how-lenin-led-stalin-workers-solidarity-movement. A revisão foi feita por Felipe Andrade e Gabriel Teles.

3 Comentários

  1. ¿En qué? ¿En que socialismo era monopolio estatal das empresas, con salario, precios, moedas, Estado, pátria…?Socialismo é sociedade sen clases, sen asalariado, sen dinheiro, sen Estado…e internacional, unha comunidade mundial de productores libres e iguais que vela por quenes non poden trabalhar, que superóu a divisao do trabalho, que conhece o tempo social medio necesario para producir e distribuir bens e servicios de uso, que loita para minimizar o tempo de trabalho necesario e maximizar o de libre disposiçao…etc

  2. Caras, eu leio muita coisa dentro do escopo marxista, considero Lenin ainda essencial e um símbolo de luta, Estado e Revolução é leitura obrigatória pra todo marxista, e concordo que Lenin não é imune à críticas (ao meu ver o centralismo democrático deve se concentrar no sindicalismo revolucionário), leio muita coisa de Trotsky também, o que vemos é um efeito cascata em linhas de poder, pois Trotsky também sofreu consequências indo contra a maré da burocracia soviética, no mais, ótimo texto, a críticas do marxismo libertário e dos anarquistas também tem que ser exposta e relevada, afinal são muitos autores dessas linhas que viveram essa época.

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*